sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Natal de Jesus



OS ANJOS E OS PASTORES (Lucas 2:8-20)

8 Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho.
9 E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor.
10 E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo:
11 Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
12 E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura.
13 E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo:
14 Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens.
15 E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos fez saber.
16 E foram apressadamente, e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura.
17 E, vendo-o, divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita;
18 E todos os que a ouviram se maravilharam do que os pastores lhes diziam.
19 Mas Maria guardava todas estas coisas, conferindo-as em seu coração.
20 E voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes havia sido dito.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A Lei de Amra



«Existe um antigo costume, registrado em vários arquivos místicos, conhecido como Lei de Amra. Essa lei chegou a ser uma doutrina sagrada entre os antigos egípcios e, mais tarde, entre os povos judeus, em suas práticas religiosas. Foi uma lei mística e ainda é uma lei mística, embora alguns tentem deturpá-la em proveito próprio e convertê-la em uma lei puramente material, chamando-a de dízimo.
Esta é a original lei de Amra: se orarmos a Deus ou fizermos um pedido aos Mestres espirituais buscando alguma ajuda especial por causa de algum problema de ordem física, emocional, mental, espiritual ou material, e a prece for ouvida e o pedido concedido, será nossa obrigação fazer alguma compensação, não somente por meio de uma prece de agradecimento, mas, também, levando a outros uma pequena parte do benefício recebido. Se pedirmos melhora de saúde, alívio em algum sofrimento ou mesmo auxílio em negócios ou ascensão social, de acordo com a lei de Amra, deveremos fazer alguma contribuição, separando uma pequena quantidade de dinheiro ou qualquer outra coisa material que possa ser usada para fazer mais feliz alguma outra pessoa ou melhor colocá-la em paz com o mundo. A menos que façamos isso toda vez que recebermos uma bênção por intermédio das Mentes espirituais, não poderemos pedir com justiça, no futuro, quaisquer outras bênçãos.
Essa pequena quantidade de dinheiro, a ser doada, jamais deve ser usada para qualquer propósito pessoal ou egoísta, e, sim, para ajudar algum enfermo, alguma criança ou algum movimento de auxílio ao próximo que esteja realmente realizando uma boa obra. Misticamente, é nosso dever usar essa doação para fazer o bem a outras pessoas, mas de maneira secreta e anônima, e não para parecer que somos bondosos e caritativos, alcançando qualquer espécie de “prestígio” com isso.
Esta é a única e verdadeira lei de Amra, cujo princípio místico não está explicitado na Bíblia e que tem sido distorcida e mal apelidada de dízimo, palavra esta que significa, de acordo com os dicionários, contribuição ou imposto equivalente à décima parte de um rendimento. Imposto? 10%?
Como podemos verificar facilmente, entre a verdadeira lei de Amra e o atual dízimo, entre a mística lei de Amra e as atuais cobranças por auxílios ditos “espirituais”, passaram-se séculos de distorção. Cabem aqui, então, dois textos contidos no Caibalion e atribuídos a Hermes Trismegisto, “O Três Vezes Grande”, como o chamavam os antigos egípcios:

“Os falsos sábios, reconhecendo a irrealidade comparativa do Universo, imaginaram que podiam transgredir as suas Leis: estes tais são vãos e presunçosos loucos; eles se quebram na rocha e são feitos em pedaços pelos elementos, por causa da sua loucura. O verdadeiro sábio, reconhecendo a natureza do Universo, emprega a Lei contra as leis, o superior contra o inferior; e pela Arte da Alquimia transmuta aquilo que é desagradável naquilo que é agradável, e deste modo triunfa. O Domínio não consiste em sonhos anormais, em visões, em vida e imaginações fantásticas, mas sim no emprego das forças superiores contra as inferiores, escapando assim das penas dos planos inferiores pela vibração nos superiores. A Transmutação não é uma denegação presunçosa, é a arma ofensiva do Mestre.” - O Caibalion

“Em qualquer lugar que estejam os vestígios do Mestre, os ouvidos daquele que estiver preparado para receber o seu Ensinamento se abrirão completamente.” - O Caibalion»
(texto do Frater Dana Dean - 1930 in http://www.deldebbio.com.br/index.php/2009/01/12/300000-de-esparta-e-a-lei-de-amra/)

SIMILIA SIMILIBUS CURANTUR


«Tornaram logo os israelitas a murmurar, pelo que mandou o Senhor contra eles serpentes venenosas, cuja mordedura queimava como fogo. E morrendo muitos com dores atrocíssimas, veio o povo ter com Moisés, e disse: "Pecamos contra o Senhor e contra ti; roga-lhe que nos livre destas serpentes". Anuiu Moisés ao pedido, e o senhor lhe deu a seguinte ordem: - "Faze uma serpente de bronze, e arvora-a no alto de um poste; e todo o que, sendo mordido, olhar para ela, será salvo". Obedeceu Moisés, e todos aqueles que tinham sido feridos, e olharam para a serpente de bronze, ficaram curados." - D. Antônio de Macedo Costa, Resumo da História Bíblica p. 39, pag. 71»
(Arnaldo Quintella e Jayme Poggi - http://pt.wikisource.org/wiki/A_Serpente_de_Bronze)

«Não era a serpente de bronze que curava, mas Deus. Ele só exigiu que os israelitas olhassem para a serpente de bronze para serem curados porque queria ensinar-lhes, como já falamos, a obediência e, em figura, o que Cristo faria mais à frente. Aquela simples serpente de bronze era apenas um meio e um objeto de valor didático para o povo de Israel e para nós hoje. Porém, os israelitas, tendentes à idolatria, endeusaram aquele pedaço de bronze. Assim como aconteceu naqueles dias, acontece muito atualmente, quando, por exemplo, algum cristão idolatra um líder, um conferencista ou um cantor, que nada mais são do que simples bronze e um meio, um canal por onde a graça de Deus flui para alcançar vidas.
Quem cura é Deus. Quem salva é Deus. Quem liberta é Deus. Quem transforma é Deus. Quem toca os corações é Deus. Quem convence é Ele. Entretanto, não é raro muita gente atribuir a Neustã, ao “pedaço de bronze”, a glória que só a Deus pertence.
Quis Deus usar excepcionalmente aquele pedaço de bronze há milhares de anos como condição para a cura, assim como prefere nos usar hoje, apesar de nossas falhas, para a concretização de seus planos. Os anjos queriam realizar a nossa missão, diz o apóstolo Pedro (1Pe 1.12), mas Deus preferiu que fôssemos nós mesmos, simples bronze em Suas mãos. Logo, somos apenas canais usados pela generosidade divina.
Portanto, se é Deus, pela sua graça, que nos usa, não aceitemos os incensos que nos são ofertados, as glórias que nos são lançadas, mas remetamos todas elas a Deus, nosso Senhor, o verdadeiro curador, libertador e abençoador. Quando transformamos um canal em objeto de culto, estamos transformando o simples bronze em um deus. "Neustã" não é Deus. "Neustã" é só "Neustã", um mero pedaço de bronze, que Deus quis usar para trazer, para transmitir algo a alguém.
Como o rei Ezequias, chamemos "Neustã" apenas de "Neustã".
E se "Neustã" está sendo chamado de “deus” em seu coração, coloque fim hoje a esse culto abominável em sua vida, em nome de Jesus.
E você que prega, ensina, canta ou dirige, detendo alguma parcela de liderança e exemplo na obra de Deus, não permita que sejas visto como algo mais do que és: um simples pedaço de bronze nas mãos de Deus.
“E se 'Neustã' já estiver a receber incensos incessantes?” Talvez seja hora de ele ser desfeito, como fez o rei Ezequias com aquela serpente de metal (2Rs 18.4). Talvez seja hora de ser despedaçado e dissolvido pelo fogo de Deus para ganhar uma nova forma, que não lembre mais a antiga, para que não mais entristeçamos o coração de Deus, mas continuemos a ser usados graciosamente por Ele. Isso se queremos, como o rei Ezequias, fazer o que é reto aos olhos do Senhor (2Rs 18.3).
Deixe "Neustã" ser apenas "Neustã" e Deus continuará a ser Deus na sua vida! (in «Deixe "Neustã" ser apenas "Neustã" e Deus será sempre Deus na sua vida» - http://silasdaniel.blogspot.com/2007/08/deixe-neust-ser-apenas-neust-e-deus-ser.html)

Yeshua - Pai-nosso em Aramaico